Oito vezes toca o despertador
de oito
em oito
minutos
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
«...enquanto procurava as árvores da minha infância...» - n.a.m.
De todas as recordações saudáveis que guardou dos longos mantos amarelos, a dos olhos que brilhavam no escuro é sempre a mais afável. Eram duas pequenas luzes que saltitavam, tronco acima, até se empoleirarem no galho costumeiro, atentas, com uma bolota entre patas, e tanta vontade de descascá-la, quanto de acompanhar todos os movimentos de quem estava no relvado, coberto de neve. Era sem dúvida o maior dos esquilos da zona, senhor da mais frondosa árvore do jardim, habitada por si há longos anos.
Foi raro o Inverno em que não cumprimentou aquele esquilo. Que pelo Verão nunca se deixava ver, escondido entre a folhagem cerrada e bem verde.
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